HAOC registra mais uma captação de órgãos

Aconteceu na madrugada da sexta-feira, dia 27 de setembro, mais uma captação de órgãos no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc). O paciente de 28 anos sofreu um traumatismo crânio-encefálico, e estava internado desde o dia 16 de setembro. Após passar por rigorosos protocolos que atestaram a morte encefálica, familiares autorizaram a doação.
A equipe da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi acionada e realizou a captação do coração, córneas, rins, fígado e pâncreas, auxiliando assim pacientes que aguardam na fila de transplante.
O Haoc conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), responsável por detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de córneas e outros tecidos, entre outras prerrogativas. Esta foi a quarta vez que ocorreu doação de órgãos no Haoc em 2019.

Dia Nacional de Doação de Órgãos
No dia 27 de setembro é a data escolhida como o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, instituída pela Lei nº 11.584/2007 e visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação.
O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino) ou tecido (córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
A Legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final em caso de óbito de um parente, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade.Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
Após efetivada a doação, os órgãos vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.