Greve dos bancários atinge 161 locais

Sindicato espera adesão de todas as agências públicas

A greve é nacional e com prazo indeterminado, porém caixas e correspondentes bancários continuam funcionando normalmente Brayan Martins/ PMPA
A greve é nacional e com prazo indeterminado, porém caixas e correspondentes bancários continuam funcionando normalmente
Brayan Martins/ PMPA

Na terça-feira (6), os bancários iniciaram, por tempo indeterminado, uma greve. Na Região de Campinas, 161 unidades de trabalho estão fechadas, sendo 67 em Campinas e 94 em 31 das 36 cidades que compõem a base do Sindicato da categoria, envolvendo Bancos públicos e privados. Em Indaiatuba, algumas agências também aderiram.
A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78% (incluindo reposição da inflação mais 5% de aumento real); participação nos lucros (três salários mais R$ 8.317,90); piso salarial de R$ 3.940,24; vale-alimentação, vale-refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional (R$ 880); melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; plano de cargos; auxílio educação; mais segurança; igualdade de oportunidades; entre outras reivindicações.
“Os bancários já demonstraram claramente que não aceitam rebaixamento salarial. Essa disposição de luta é o caminho para forçar os Bancos a rever a proposta insuficiente, rejeitada em assembleia”, avalia a presidente do Sindicato, Stela.
De acordo com o Procon Campinas, em função da greve dos bancários, os consumidores devem se orientar sobre os seus direitos e como proceder para realizar o pagamento das contas sem sofrer prejuízos. Entre elas, procurar por serviços de autoatendimento. Algumas contas, podem ser pagas em lotéricas, correspondentes bancários ou pela internet.
É importante ressaltar, segundo a Proteste, que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve.