“Agente Butterfly” é uma série fácil consumir e atraente. Porém, ela esquece da ousadia

“Agente Butterfly” chegou ao catálogo da Prime Video carregando uma promessa instigante: um thriller de espionagem que mistura ação frenética com dilemas familiares. O primeiro episódio entrega exatamente isso. Ritmo intenso. A série foi adaptada da graphic novel de Arash Amel foi conduzida por Ken Woodruff e Steph Cha e parte de uma premissa clássica, mas recheada de nuances emocionais.

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David Jung (Daniel Dae Kim) é um ex-agente americano vivendo escondido na Coreia do Sul. Seu passado, no entanto, não fica enterrado por muito tempo. Quando Rebecca (Reina Hardesty), uma jovem assassina implacável, entra em sua vida, o jogo de gato e rato ganha uma revelação explosiva: ela é sua filha.
As sequências de perseguição, lutas coreografadas e missões mortais colocam “Agente Butterfly” no mesmo terreno de tantas outras produções do gênero. Muito bem feitas.
Também existe a relação conturbada entre pai e filha. É nesse espaço íntimo, onde a violência cede lugar às feridas emocionais, que a série mostra seu verdadeiro potencial. O entretenimento que entrega ao telespectador é muito bom. Mas, ao longo dos episódios, a série se perde um pouco na narrativa. Tudo bem. Nada que atrapalhe a diversão.
Reina esteve na série “The Flash”. Jung participou de “Lost”. Além deles, estão na produção: Piper Perabo (que muitos irão se lembrar dos filmes “Doze é Demais”). Apesar da série deixar no ar uma provável segunda temporada, nada está acertado ainda.
“Agente Butterfly” rapidamente entrou nas top lists do Prime Video, ficando entre as mais vistas nos EUA e Brasil logo após a estreia, ocupando o terceiro lugar entre os programas mais vistos nos EUA. Na plataforma Rotten Tomatoes, a série tem entre 67% e 68% de aprovação dos críticos, e até 88% de aprovação da audiência.