Filme faz relação entre poder e imprensa
Estreou o filme Chatô- O Rei do Brasil, que escancara os bastidores da imprensa e sua relação com o poder. Baseado em livro homônimo de Fernando Morais, o drama e cinebiografia de Assis Chateaubriand, também conhecido como Chatô, conta a vida do primeiro magnata das comunicações no Brasil, cujo destaque se deu entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960. Chegou a ser chamado de Cidadão Kane brasileiro. Fundador dos Diários Associados, da TV Tupi e do Museu de Arte de São Paulo, ele se embrenhou na política tendo sido senador da República com uma relação muito próxima, além de polêmica, com o presidente Getúlio Vargas.
Em sua melhor atuação ao longo da carreira, segundo críticas, o ator, Marco Ricca, interpreta Chatô. O longa-metragem retrata a vida e obra do magnata tido como cínico, debochado, mulherengo e extrovertido. Polêmico, Chatô fez fortuna e fama através de seus jornais, os Diários Associados. Ele defendia que “anúncio é dinheiro, notícia é perfumaria”. Chatô fundou a Rádio Tupi e depois a TV Tupi.
O diretor do longa, Guilherme Fontes, mostra a manipulação escancarada da imprensa, e sua importância dentro de uma estrutura de poder. O filme é atual com o contexto sócio-político do país de hoje. Trata-se do país que não funciona apesar da pompa que existe ao redor.
https://www.youtube.com/watch?v=gh2XSRMFRQU