“Meu ano em Oxford” é mais do que um filme romântico

Seria mais um filme “água com açucar” de um romance entre a americana e o britânico. Aluna e professor. Tem a diferença de cultura, a viagem, paixão e aventura. Seria. Mas, “Meu ano em Oxford” é bem mais que isso. A partir da metade da trama, o longa-metragem chega a surpreender e trata de temas espinhosos com arte, sensibilidade e respeito. O final do filme está longe daquele feliz em romancezinhos de verão. E, outra vez, o diretor Iain Morris (The Inbetweeners) mostrou muita sensibilidade neste desfecho.
A estudante americana realiza o sonho de estudar na Universidade de Oxford e acaba se apaixonando por um professor encantador, mas que guarda um segredo inimaginável.

Divulgação

Livro
Dizer que o filme é baseado no livro de Julia Whelan (My Oxford Year, ainda sem tradução em português) é até um exagero. O filme é inspirado na obra literária, mesmo porque tem diferenças marcantes em relação ao texto de Julia.

Elenco
A protagonista Anna De La Vega é interpretada pela ótima Sofia Carson (A lista da minha vida). O elenco ainda conta com o inglês Corey Mylchreest (Hostage), Harry Trevaldwyn (Como treinar o seu dragão – 2025), Catherine McCormack (Coração Valente) e o veterano Dougray Scott (Busca Implacável 3).
A ambientação na histórica Oxford, incluindo o Magdalen College e a Biblioteca Bodleian, adiciona uma autenticidade inigualável ao filme. O diretor de fotografia Remi Adefarasin eternizou a majestade dessas locações. Lembrando que o roteiro foi redigido por Allison Burnett (Outono em Nova York).

Netflix
“Meu Ano em Oxford” entrou e se manteve no Top 10 da Netflix pouco tempo após sua estreia, dia 1º de agosto, especialmente no Brasil e também internacionalmente.
O filme se firmou como uma opção de fim de semana agradável para fãs do gênero e, apesar do início “água com açucar” e “mais do mesmo”, vale à pena pelo desfecho com sensibilidade.